Lesões traumáticas da coluna vertebral são condições muito frequentes no Brasil. Podem corresponder desde pequenas fraturas e lesões ligamentares a fraturas complexas com lesão da medula ou nervos.
Quando acompanhado de lesão da medula, estes traumatismos são denominados traumas raquimedulares. Estima-se que no Brasil que ocorram no Brasil de de 6 a 8000 mil novos casos por ano, acometendo sobretudo homens na faixa etária de 21 a 30 anos. As causas mais frequentes são acidentes automobilísticos, quedas e acidentes motociclísticos. Trata-se de um tipo de trauma potencialmente muito grave, causando frequentemente paraplegia ou mesmo tetraplegia.
Tratamento das fraturas:
A indicação de tratamento cirúrgico das fraturas da coluna vertebral leva em consideração vários fatores, como aspecto da fratura, associação com lesão de ligamentos, local da fratura, idade do paciente e presença de compressão de estruturas nervosas. Ainda que na maioria dos casos não seja indicado um tratamento emergencial (no mesmo dia), temos preconizado o tratamento o mais precoce possível, de forma a poder estimular a movimentação do paciente.
Muitas vezes indicamos o uso de órteses (como colares cervicais, coletes e cintas) no tratamento das fraturas. Todas elas têm o objetivo de reduzir a movimentação da coluna, reduzindo assim a dor e facilitando a consolidação da fratura. O tipo de órtese e a duração de seu uso também variam em função das características da fratura.
Déficit neurológico
A presença de déficit neurológico é a complicação mais temida das fraturas da coluna vertebral. Ele pode ser leve (formigamentos ou fraquezas discretas) , mas não são raros os déficits graves (paraplegia ou tetraplegia), muitos dos quais são permanentes.
A Prefeitura de Belo Horizonte disponibilizou uma apostila muito útil para orientação de cuidadores e pacientes portadores de lesão neurológica por traumatismo da coluna vertebral.
Referência: Coluna/Columna 12 (2) • 2013
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