Os últimos anos trouxeram grandes avanços no tratamento das doenças da coluna vertebral, através dos procedimentos denominados mínimamente invasivos.
Caracterizados por incisões de pele menores, assim como lesões musculares menores, tempo cirúrgico mais curto, menor sangramento, alta hospitalar mais precoce e menor tempo de recuperação, os procedimentos minimamente invasivos têm tido grande aceitação tanto pela parte médica quanto pelos pacientes. Estes procedimentos podem ser utilizados de forma isolada ou associados. Nos casos mais graves podem ser usados inclusive em concomitância com uma cirurgia convencional (“aberta”).
1)Procedimentos tubulares: utilizando múltiplos pequenos cortes, de cerca de 15 mm, e afastadores tubulares, o cirurgião consegue, com ajuda de um microscópio, retirar a hérnia de disco.
2)Parafusos percutâneos: de forma semelhante aos procedimentos tubulares, o cirurgião faz uso de diversos pequenos cortes (um para cada parafuso colocado) para colocar os parafusos na coluna, assim como espaçadores, sempre guiado por imagens de raio-x.
3)Endoscopia: através de uma única incisão, o cirurgião coloca uma câmera (endoscópio) bem próxima à doença, habitualmente uma hérnia de disco. Trata-se de um procedimento moderno e com todas as vantagens já citadas acima, mas com algumas limitações, não estando indicado para o tratamento do câncer, patologias traumáticas, escoliose, reoperações, instabilidades graves da coluna, etc.
Ainda que a cirurgia convencional seja considerada o tratamento padrão (“gold standard”) para a maioria das doenças da coluna, a cirurgia minimamente invasiva tem ampliado de forma muito rápida a gama de patologias tratadas. Somente uma avaliação criteriosa das condições e características do paciente permite determinar qual o melhor tratamento a ser utilizado.
Rua Maranhão, 774 - Santa Efigênia Belo Horizonte/MG - CEP: 30150-330
(31) 3281 - 1090
© 2022 Dr. Guilherme de Magalhães. Todos os direitos reservados.
Como podemos te ajudar?